“Senta comigo, à minha mesa,
Nutre a esperança, reúne os irmãos!
Planta meu reino, transforma a Terra,
Mais que coragem, tens minha mão!”
Hoje o MOPA completa 4 anos. Neste tempo de caminhada, nos conectamos com diversas pessoas e coletivos, lideranças e movimentos, padres e militantes, de nossa igreja ou de outras, sempre com o espírito Sinodal e Em Saída que o Papa Francisco nos inspira. Recentemente pudemos olhar para o nosso grupo com mais atenção e reestruturá-lo com os novos rostos fraternos, mãos dispostas ao serviço e pés prontos para caminhar que recebemos de nosso Abba durante esses dois anos de pandemia. Se mancomunar solidariamente é um desafio, o qual assumimos neste último ano com fidelidade eucarística.
“Senta comigo, à minha mesa. Nutre a esperança, reúne os irmãos!”
Ao completar o quarto ano, nosso grupo se reuniu ao redor da mesa da palavra e do pão duas vezes para celebrar. Celebramos o Deus-Menino que chega até nós e nos acolhe com um sorriso; e celebramos o Mistério que nos envolve e nos insere em sua dinâmica libertadora através da História.
Com confiança percebemos que se em nossas realidades de morte o Cristo morre conosco, em nossas alegrias ele conosco também ressuscita. Em cada um de nossos momentos orantes, reunidos nutrimos a esperança de um mundo sem LGBTfobia e sem qualquer opressão.
Se juntaram a caminhar conosco irmãs e irmãos trans, a quem nós nos pusemos a ouvir e reconhecer neles um sinal da presença divina em nosso grupo. Com suas partilhas, podemos dar testemunho: vimos o rosto de Jesus.
“Planta meu reino, transforma a Terra. Mais que coragem, tens minha mão.”
Animados pelo Espírito que habita em nosso peito e no mundo, fizemos barulho, reunimos pessoas de diferentes religiões e igrejas para proclamar corajosamente que nossa fé além de não ser obstáculo à nossa identidade de gênero e nossa sexualidade, nos dá força para transformar a face da Terra. Desse modo, nos conectamos profundamente com nossos irmãos e irmãs que também lutam dentro e fora de suas instituições religiosas por respeito e por dignidade plena para viverem sua fé.
Com tudo o que vimos, ouvimos e vivemos nestes 4 anos, podemos confessar que a mão do Senhor nos sustenta e nos ajuda a apressar a plena realização do Reino, projeto do Pai, onde nenhum de seus filhos, filhas e filhes LGBTs padecerão de violência e dor por serem quem são.
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